A Experiência
Ela argumenta que a força muscular poderia retornar com um tratamento mais longo. No entanto, o método não representa uma “cura” para o envelhecimento. Outros aspectos, como encurtamento dos telômeros (que formam a estrutura das sequências genéticas) ou danos ao DNA não podem ser revertidos.
A doutora em genética de Harvard disse que: “O envelhecimento é multifatorial, não se trata de um componente único a ser corrigido, por isso é difícil de atingir a coisa toda. “O grupo de pesquisa pretende começar os testes clínicos em 2015. Gome afirmou que terapias em humanos são uma perspectiva distante. “Pelo que sabemos até agora não acho que teremos de tomar (a droga) desde os 20 anos de idade até nossa morte.”
“Parece que nós podemos começar quando já somos mais velhos, mas não muito velhos a ponto de já estarmos danificados. Se começarmos aos 40, provavelmente teremos um envelhecimento muito mais agradável - mas temos de fazer testes clínicos”, disse.
Para o professor Tim Spector, do Kings College de Londres, a descoberta “é intrigante e emocionante”. “No entanto, é um caminho longo e difícil para que experiências com ratos mostrem efeitos de antienvelhecimento em seres humanos sem efeitos colaterais.” O doutor Ali Tavassoli, da Universidade de Southampton, argumentou: “É importante notar que não foi observada qualquer alteração no próprio rato como um todo.
“Isso pode acontecer por duas razões. Ou eles precisam ser tratados por mais tempo para que as mudanças que ocorrem nas células afetem todo o organismo ou, alternativamente, as alterações bioquímicas por si só não são suficientes para reverter as mudanças físicas associadas ao envelhecimento.” Mais experimentos são necessários para verificar qual desses casos é o verdadeiro, disse Ali Tavassoli.
Fonte: Tribuna da Bahia
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