Carolina
dividiu bem o tempo entre estudos e lazer Rotina bem administrada, equilíbrio
entre estudos e lazer, além de determinação. Esta talvez tenha sido a fórmula
para o sucesso de Maria Carolina Costa Rios, jovem de 17 anos aprovada em
medicina em seis vestibulares. Recém-formada no ensino médio, Carolina escolheu
a graduação na Universidade Federal da Bahia (UFBA), mas também foi aprovada na
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Estadual da Bahia
(UNEB), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Universidade
Federal Fluminense (UFF) e na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Cinco
públicas e uma particular. Carolina admite que enfrentou um 2013 de preparação
intensa, mas não abandonou as atividades que mais gosta."Não segui uma
rotina de estudos fixa. Costumava estudar o máximo possível a cada dia,
respeitando sempre meu nível de cansaço e meu tempo de dormir. Passar em
medicina não era um objetivo fácil e, para alcançá-lo, foi preciso abdicar de
algumas coisas. Dormi menos, não li nada que não fosse relacionado ao
vestibular e abandonei algumas atividades. Porém mantive o tempo, embora
reduzido, pra meus amigos, família e namorado. No fim, valeu bastante a
pena", diz.
Passar na Ufba, seu objetivo desde o início, foi uma
recompensa. "Não de um ano de estudo, mas de uma vida escolar inteira. Meu
objetivo para 2014 era entrar em medicina na UFBA e alcançá-lo foi
gratificante, tive a confirmação de que todo sacrifício valeu a pena. Além
disso, veio a surpresa da UNICAMP. Ser aprovada nessa universidade era um sonho
que parecia bem distante e que eu não imaginava que se concretizaria",
disse a garota, que estudou desde a alfabetização no Isba.
A escolha pela medicina, o pai de Carolina é médico, teve muito a
ver com a intenção de fazer a diferença na vida das pessoas. "Não foi uma
decisão fácil nem rápida, passei praticamente um ano pensando sobre que
carreira seguir. Finalmente me decidi pela medicina, pois penso que dessa forma
poderei fazer a diferença na vida das pessoas, ser de alguma forma relevante
para os outros. Pesou muito também o meu conhecimento a respeito do mundo da
medicina através do meu pai", afirmou.
Otimista, a estudante que também investiu muito na leitura durante
o ano de estudos, agora espera para começar a nova fase de uma carreira
promissora. "Pretendo me permitir conhecer todas as áreas da medicina e sentir
o que mais gosto. Sei que vou dar o meu melhor e aproveitar todas as
oportunidades que surgirem para obter conhecimento", conclui.
Fonte: A
Tarde
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