O
desenrolar do julgamento do mensalão sugere que muitos réus podem
definitivamente ir para a prisão. O volume e a extensão dos crimes apontados
pela Procuradoria Geral da República (PGR) indicam uma situação grave e
complicada para as defesas. Só Marcos Valério, por exemplo, responde por
formação de quadrilha, corrupção passiva (11 vezes), peculato (6 vezes),
lavagem de dinheiro (65 vezes) e evasão de divisas (53 vezes). O histórico de
ações penais que passaram pelo Supremo Tribunal Federal (STF), entretanto,
aponta para uma situação diferente: de seis casos julgados sobre parlamentares,
não há sequer um em que o réu condenado tenha efetivamente ido para a cadeia.
(OG)
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