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segunda-feira, 5 de maio de 2014

O impacto do divórcio na saúde das crianças

    



A incidência de divórcio no Brasil é cada vez maior e ao longo das duas últimas décadas, crianças de pais separados têm apresentado menor rendimento e interesse sobre assuntos escolares, se observadas em relação às crianças de famílias intactas. Alguns estudos apontam que essa separação pode provocar danos significativos no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da criança.
A separação dos pais modifica substancialmente a vida cotidiana dessas crianças e essa ruptura do ambiente familiar provoca um estresse e uma adaptação bastante dolorosa. Por um
lado, elas são menos capazes de avaliar realisticamente as causas, os processos e as consequências da separação e, por outro, centralizam em si a responsabilidade da ruptura entre os pais, ao que se alia a incapacidade de procurar apoio junto a fontes extrafamiliares para
diminuir o seu nível de aflição. Quanto maior for o grau de dependência da criança em relação aos pais, mais árduo será o processo de adaptação.
A falta de comunicação sobre a decisão de seperação pode provocar alguns sentimentos negativos como tristeza, raiva, angústia e medo do que estaria para acontecer, podendo evoluir para uma depressão infantil. Pesquisadores afirmam que é comum os filhos sentirem-se mais deprimidos e irritados, podendo apresentar queda no rendimento escolar, problemas de ajustamento e de relacionamento interpessoal. Se os pais, após o divórcio, conseguirem estabelecer uma relação cordial e amistosa, melhores serão as adaptações da criança diante das novas mudanças na
estrutura familiar e os sofrimentos decorrentes desse momento serão minimizados.
Referências
ARAUJO, M.A. de. DIVÓRCIO PARENTAL, DEPRESSÃO INFANTIL E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM, Universidade Estadual de Maringá, Trabalho de conclusão de cursco de Pedagogia, 2011.
Fonte: O Estadão

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