Pensou em
esculpir o corpo e ganhar formas bem definidas, a musculação logo surge como
alternativa. Mas os benefícios desse tipo de atividade ultrapassam a estética:
portadores de doenças crônicas, como osteoporose e DPOC (Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica), apresentam melhora nos sintomas e ganham qualidade de vida
com os treinos regulares. "Em alguns casos, o exercício pode até diminuir
a dependência de medicamentos" afirma o fisiologista do esporte Raul
Santo, professor da Faculdade São Judas Tadeu (SP). O cuidado fundamental é
conversar com seu médico antes e entender as limitações do seu corpo para
execução de um treino seguro, sem risco de lesões. A seguir, você descobre sete
doenças que têm os sintomas amenizados quando o aluno deixa a preguiça de lado
e começa a levantar pesinhos, pelo menos, três vezes por semana.
Diabetes
Estudos recentes mostram que a musculação pode ser muito vantajosa para o
portador de diabetes. "Isso porque as contrações musculares repetidas
estimulam componentes da membrana celular. Isso faz com que as proteínas
celulares carreguem mais facilmente a glicose para dentro da célula. Além de
controlar o nível de açúcar no sangue, o exercício pode, a longo prazo,
diminuir a dependência da suplementação de insulina", afirma o
fisiologista.
Hipertensão
O hipertenso tem os vasos sanguíneos mais resistentes, o que exige esforço
redobrado do coração para conseguir mandar o sangue para todos os tecidos do
corpo. O exercício com pesos - com carga leve à moderada - leva à formação de
novos capilares sanguíneos. "Isso diminui resistência periférica dos vasos
e a sobrecarga ao coração. E ainda aumenta a oferta de nutrientes, hormônios e
oxigênio aos tecidos", afirma o médico do esporte. Se bem feita, a
atividade ajuda no controle da doença e diminui a pressão arterial em
repouso.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Quem tem DPOC sabe que o enfraquecimento da musculatura é muito comum. Isso
acontece porque a oferta de oxigênio aos músculos é limitada, já que a
respiração é difícil. "A musculação ajuda a reverter a perda de massa
muscular e de quebra pode melhorar a restrição pulmonar, já que o músculo
treinado capta o oxigênio com mais facilidade", afirma o educador físico Ivaldo
Larentis, especialista em musculação.
Osteoporose
A tração que o músculo exerce sobre o osso quando é realizado o movimento da
musculação estimula o remodelamento ósseo. "Ocorre um aumento da produção
de células ósseas, da fixação de cálcio e da densidade do osso", afirma o
educador físico Gustavo Neves Abade, treinador de corrida e condicionamento
físico da Assessoria Branca Esportes - São Paulo. Mas o exercício merece
atenção e orientação adequada, já que há risco de fraturas se o peso colocado
estiver acima da capacidade do praticante.
Obesidade
Todo indivíduo com obesidade sabe que deve fazer exercícios aeróbios. Mas
muitos acabam deixando a musculação para depois de emagrecer. Gustavo explica
que associar a musculação ao treino aeróbio pode trazer benefícios até para o
processo de emagrecimento. "O fortalecimento que a musculação proporciona
ajuda a fazer atividades aeróbias mais potentes por mais tempo, acelerando a
queima de calorias. Além disso, músculos fortes consomem mais energia e
aumentam o metabolismo basal, obrigando o corpo a consumir mais calorias para
se manter".
Artrose
Quem tem artrose sofre com a diminuição e a fraqueza dos músculos que ficam ao redor da articulação comprometida. Exercícios bem direcionados de musculação ajudam a recuperar essa região, com a hipertrofia e o fortalecimento, melhorando diretamente o caminhar e a qualidade de vida dos pacientes, que passam a sentir menos dores.
Quem tem artrose sofre com a diminuição e a fraqueza dos músculos que ficam ao redor da articulação comprometida. Exercícios bem direcionados de musculação ajudam a recuperar essa região, com a hipertrofia e o fortalecimento, melhorando diretamente o caminhar e a qualidade de vida dos pacientes, que passam a sentir menos dores.
Artrite reumatoide
O indivíduo que tem artrite reumatoide precisa de fortalecimento muscular para preservar a articulação afetada. As consequências da doença, como a dificuldade para andar, podem ser atenuadas com o treino. Mas é preciso muito cuidado ao praticar esse exercício, já que mal dosado ele pode aumentar a atividade inflamatória da articulação. "Lembre-se de consultar o seu médico, medicar-se adequadamente e fazer o exercício com muita cautela" orienta Raul Santo. Fonte Minha Vida
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