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sábado, 5 de maio de 2012


VENDA DE VOTOS

Em outubro, os brasileiros escolherão pelo voto os prefeitos e vereadores que por quatro anos conduzirão no âmbito da competência constitucional o comando político-administrativo dos municípios.
No ano eleitoral, também ocorre a grande safra das obras, inaugurações, “promessas” e contos da carochinha.
Falando em contos da carochinha, um fato chama a atenção: Papai Noel que só vai aos lares (nem todos) no dia do Natal, nos anos eleitorais aparece com antecedência e frequência, distribuindo comida, gasolina e álcool combustível, dinheiro, presentes e outras benesses nas comunidades do município (principalmente naquelas que não visita na época natalina). Só que desta vez, ”o bom velhinho” surge de várias formas, alto, baixo, gordo, magro, branco, mulato, moreno ou negro, e não necessariamente idoso. Outra curiosidade que desperta, é que após o dia da eleição este “papai-noel” pega as suas “renas encantadas” e desaparece por longos quatro anos.
Metáforas a parte, o certo é que a compra de votos é uma triste realidade em nosso País.
Assim como se afirma que o tráfico de drogas só existe porque há quem compre as substâncias entorpecentes, no caso específico da captação ilícita de sufrágio (nome técnico para a compra de votos), esta só se mantém porque há eleitores que se vendem.
O que representa a troca do voto por um pilha de tijolos, por um saco de cimento, promessa de emprego, uma consulta médico-odontológica, uma mísera quantia em dinheiro, encher o tanque da moto ou do carro ou o recebimento de qualquer outro bem ou objeto? Representa o preço da cidadania e porque não dizer da própria dignidade humana. Para o candidato corruptor, o eleitor não vale mais do que isso, seu “compromisso social” já estaria cumprido, e caso eleito, nada mais deverá a esse eleitor ou à sociedade.
Aquele que hoje compra o voto do cidadão, amanhã venderá o seu próprio diante de interesses espúrios, a exemplo de mensalinhos e mensalões e até mesmo da troca de partidos
E depois, senhores eleitores? E depois?
Bem, só restará esperar os longos quatro anos de mandato passarem para que se seja possível corrigir o erro ou persistir na mesma burrice.
Compensa “vender” o voto e ver o seu município passar por quatro anos de estagnação social com irreparáveis prejuízos para a educação e saúde, pulverizando a qualidade de vida da população?. Pensem nisso.


Em outubro, os brasileiros escolherão pelo voto os prefeitos e vereadores que por quatro anos conduzirão no âmbito da competência constitucional o comando político-administrativo dos municípios.
No ano eleitoral, também ocorre a grande safra das obras, inaugurações, “promessas” e contos da carochinha.
Falando em contos da carochinha, um fato chama a atenção: Papai Noel que só vai aos lares (nem todos) no dia do Natal, nos anos eleitorais aparece com antecedência e frequência, distribuindo comida, gasolina e álcool combustível, dinheiro, presentes e outras benesses nas comunidades do município (principalmente naquelas que não visita na época natalina). Só que desta vez, ”o bom velhinho” surge de várias formas, alto, baixo, gordo, magro, branco, mulato, moreno ou negro, e não necessariamente idoso. Outra curiosidade que desperta, é que após o dia da eleição este “papai-noel” pega as suas “renas encantadas” e desaparece por longos quatro anos.
Metáforas a parte, o certo é que a compra de votos é uma triste realidade em nosso País.
Assim como se afirma que o tráfico de drogas só existe porque há quem compre as substâncias entorpecentes, no caso específico da captação ilícita de sufrágio (nome técnico para a compra de votos), esta só se mantém porque há eleitores que se vendem.
O que representa a troca do voto por um pilha de tijolos, por um saco de cimento, promessa de emprego, uma consulta médico-odontológica, uma mísera quantia em dinheiro, encher o tanque da moto ou do carro ou o recebimento de qualquer outro bem ou objeto? Representa o preço da cidadania e porque não dizer da própria dignidade humana. Para o candidato corruptor, o eleitor não vale mais do que isso, seu “compromisso social” já estaria cumprido, e caso eleito, nada mais deverá a esse eleitor ou à sociedade.
Aquele que hoje compra o voto do cidadão, amanhã venderá o seu próprio diante de interesses espúrios, a exemplo de mensalinhos e mensalões e até mesmo da troca de partidos
E depois, senhores eleitores? E depois?
Bem, só restará esperar os longos quatro anos de mandato passarem para que se seja possível corrigir o erro ou persistir na mesma burrice.
Compensa “vender” o voto e ver o seu município passar por quatro anos de estagnação social com irreparáveis prejuízos para a educação e saúde, pulverizando a qualidade de vida da população?. Pensem nisso.



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