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quarta-feira, 16 de maio de 2012

EX-LIDER DA OPOSIÇÃO, REINALDO BRAGA, NÃO VÊ PROBLEMA EM SER GOVERNO


Enquanto os deputados estaduais Elmar Nascimento e Sandro Régis defendem a permanência do PR na bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o ex-líder da ala, Reinaldo Braga, não sentirá incômodo algum em retornar à base governista. Caso o ex-senador César Borges, presidente estadual da sigla, aceite o convite para assumir o posto de vice-presidente de Governo do Banco do Brasil – o que, segundo o governador Jaques Wagner (PT), deve ser sacramentado em reunião do Conselho Administrativo do BB, na próxima segunda-feira (21) –, possivelmente a legenda deverá integrar espaços importantes no Estado. Braga diz que, se este for o caminho a ser seguido, ele não colocará dificuldades. “Eu sempre digo que sigo as deliberações do partido. Desde 2011 a gente já discutia [a possibilidade]. Já havia esse compromisso da presidente Dilma [Rousseff] com César desde o 2º turno [da eleição de 2010]. Demorou um pouco, mas ele foi chamado. Nós sempre delegamos poderes a César para ele decidir o que seria melhor para o partido. Agora, com essa ida dele para o Banco do Brasil, é evidente que o discurso fica mais afinado. Está na hora de voltar. É um rodízio”, argumentou o deputado, em entrevista ao Bahia Notícias. Sobre o fato de ter comandado a maioria da Casa em 2011, logo após ter defendido que Borges concorresse à reeleição na chapa de Wagner, o republicano justificou que atendeu a um chamado dos seus pares. “Eu fui líder porque o pessoal me chamou. Era um momento difícil depois da derrota na eleição e o pessoal estava meio desmotivado. Falaram da minha experiência, mas eu disse que conduziria a bancada sem agressão”, declarou, em referência à cobrança de que não atuou de maneira incisiva contra o governo. Segundo Reinaldo Braga, uma reunião entre César Borges e os parlamentares estaduais e federais do PR será realizada na próxima semana, provavelmente na segunda – data prevista para a sua nomeação –, a fim de que os detalhes do acordo do partido com Dilma sejam explicitados.

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