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quinta-feira, 24 de maio de 2012

CAMAÇARI REGISTRA AUMENTO DE 41,8% NAS OCORRÊNCIAS DE HOMICÍDIO


Os dados estatísticos da violência em Camaçari apareceram com destaque em matéria veiculada pelo jornal Correio, edição desta quarta-feira, 23. No levantamento feito com base nos registros da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), referentes a assassinatos cometidos em cidades que integram a Região Metropolitana de Salvador (RMS), o município aparece com aumento proporcional acima da média geral.
O crescimento nas ocorrências de homicídios em Camaçari foi de 41,8%, enquanto o aumento registrado em toda RMS foi de 39,63%. Os dados passados para elaboração da reportagem revelam que o número de homicídios registrados em Camaçari este ano foi 87. Não há confirmação de que o caso mais recente, registrado às 16h30 de ontem (terça-feira, 22), esteja incluso.

Eis, abaixo, os trechos da matéria em que o delegado da 18ª DT e o tenente-coronel do 12º BPM se pronunciam sobre a elevação no quantitativo de crimes contra a vida este ano:

 Camaçari já registrou este ano 87 homicídios (taxa de 94 por 100 mil habitantes). O delegado João Rodrigo Uzzum, que assumiu a 18ª Delegacia há três meses, afirma que prioriza a investigação de crimes contra a vida. “Não há dúvidas que 90% das mortes estão relacionadas diretamente ao tráfico. Então destaquei uma delegada, quatro investigadores e um escrivão para criar um núcleo de investigação de homicídios”, explica.

Assim como o delegado de Simões Filho, Uzzum reclamou também da quantidade de policiais que são responsáveis por vigiar as ruas de 27 bairros da sede do município que tem mais de 240 mil habitantes. “Há a questão deficiência gritante do policiamento ostensivo. Você não tem como evitar qualquer crime”, pondera.

O tenente-coronel Demóstenes Luís Souza Pereira, comandante do 12º Batalhão da PM (Camaçari), minimizou o problema. “O policiamento não tem como abranger toda a cidade 24 horas em todas as localidades. Não dá para ser onipresente”, diz. Segundo ele, há sete viaturas por turno, além de motocicletas, para fazer rondas na cidade.
Fonte  Nossa Metrópole


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