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sábado, 26 de maio de 2012

TIRA DÚVIDAS: TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE REMÉDIOS GENÉRICOS

As embalagens vêm com inscrição "Medicamento Genérico" dentro de uma tarja com a letra G em garrafalOs medicamentos genéricos são vendidos no Brasil desde 2001. Segundo um estudo da ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), mesmo representando 25,4% de participação em valores no mercado farmacêutico, ainda há pessoas que desprezam o medicamento por achá-lo ineficaz. Mas outras confiam tanto que vão às farmácias atrás do medicamento.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, explicou que os medicamentos genéricos passam por diversos testes de qualidade antes de passarem por comercialização. Por isso, têm exatamente a mesma qualidade que o medicamento de referência e produzem no organismo os mesmos efeitos que os remédios de marca. Para acabar com todas as dúvidas, A TARDE On Line fez um tira-dúvidas sobre o assunto com as 10 perguntas mais comuns.
1. Qual é a diferença entre remédios genéricos e similares?
Genéricos são medicamentos com o mesmo princípio ativo que medicamentos de marca. O principio ativo é a substância responsável pelo efeito no paciente, ou seja, é por causa dele que o remédio faz efeito. Assim como os genéricos, o princípio ativo, a concentração e a indicação dos medicamentos similares são os mesmos dos remédios de marca. Mas eles não passam por testes de bioequivalência, e, por isso, não podem ser comparados com os remédios de referência.
2. Por que remédios genéricos são mais baratos?
O preço de um medicamento genérico é mais em conta porque nele não estão incluídos gastos com propaganda, nem custos de pesquisa para o desenvolvimento do principio ativo. Por isso, a associação do preço com a qualidade do remédio é mais justa. 
3. O genérico tem igual efeito do medicamento chamado de “referência”, mesmo em doenças consideradas crônicas?
Por possuir as mesmas substâncias, o genérico tem efeitos iguais aos de um remédio de marca, o que é garantido pela Anvisa. Segundo a Pró Genéricos, mesmo no caso de doenças crônicas, em que o paciente deve tomar o remédio sem intervalo, os genéricos não causam problemas e são eficientes tanto quanto os remédios de marcas.
4. Eles passam pelo mesmo processo de inspeção que os demais medicamentos?
Assim como os remédios de marca, os medicamentos genéricos passam por uma série de testes feitos pela Anvisa para comprovar os efeitos nos pacientes. Esses experimentos são feitos sempre da mesma maneira, não importando se o remédio é genérico ou de marca. 
6. É preciso receita para comprar um medicamento genérico?
A exigência para a venda de remédios genéricos é a mesma para os medicamentos de referência. O médico pode receitar um medicamento de marca e o consumidor, no balcão da farmácia, substituí-lo pelo genérico respectivo. Muitas vezes, o vendedor ajuda, informando ao cliente que existe uma alternativa genérica àquele remédio que ele procura.
7. Há perigos quando há a prática de automedicação com genéricos?
Assim como no caso dos remédios de marca, a automedicação com genéricos é muito perigosa. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), cerca de 20 mil pessoas morrem no país todo ano vítimas da automedicação, tanto de genéricos quanto de remédios de marcas. Os sintomas mais comuns que levam à automedicação são dor de cabeça, dor muscular, cólicas, febre, inflamações, acne, congestão nasal, gripes e viroses. Os medicamentos mais comprados sem prescrição são analgésicos, anti-inflamatórios, descongestionantes nasais e antialérgicos. 
8. Por que muitos continuam usando os remédios de marca?
Basicamente, pelo marketing da indústria farmacêutica, que consegue convencer o paciente a adquirir o produto de marca. Além disso, se um paciente finalmente encontrou um remédio que funciona para o seu caso, pode resistir a trocá-lo pela versão genérica, por medo de perder o efeito do medicamento - embora o genérico equivalha ao de referência. E há princípios inativos nas drogas genéricas que podem ser diferentes daqueles das drogas de marca. Eles não afetam a maneira como a droga funciona, mas podem alterar a aparência e o sabor, fazendo as pessoas pensarem que falta alguma coisa no remédio genérico.
9. Que genéricos são esperados para os próximos anos?
Até 2012, devem chegar ao mercado, entre outros, o genérico do Viagra, usado no tratamento da disfunção erétil, e o do Lipitor, medicamento contra o colesterol que é um dos produtos farmacêuticos mais vendidos no mundo, com somas globais de 13 bilhões de dólares. Também são aguardados genéricos para asma e para doenças respiratórias como rinite alérgica - sprays e aerossóis nasais.
10. Como os genéricos podem ser reconhecidos nas farmácias?
Nas embalagens dos genéricos deve estar escrito "Medicamento Genérico" dentro de uma tarja amarela com a letra G em tamanho garrafal.

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