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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

FINALMENTE BARBOSA TEM O QUE QUERIA’, DIZ FILHA DE GENOINO SOBRE LAUDO MÉDICO


Miruna entre o irmão e a mãe em frente à Penitenciária da Papuda (18/11/2013)
Em nota, Miruna Genoino diz que tem vergonha do País e critica os médicos: ‘Vocês um dia sentirão na pele o que é agir com falta de humanidade e sem vergonha na cara’ Miruna Genoino, uma das filhas do deputado licenciado José Genoino, preso no mensalão, criticou em nota nesta quarta-feira (27) o laudo médico, assinado por cinco cardiologistas, que descarta “doença grave” no petista. O documento embasará decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, sobre o pedido de prisão domiciliar de Genoino.  “Finalmente Barbosa tem o que queria, um laudo médico, feito com meu pai já alimentado corretamente e medicado, e ao lado da família, dizendo que não, ele não tem nada grave. Ele quase morreu em julho”, rebate a filha em nota. Ela diz ter vergonha do País, que “condena uma pessoa à morte enquanto seu único erro foi não ter medo de lutar pelos demais”.
Miruna também criticou os médicos responsáveis pelo laudo e questiona se eles estiveram na Penitenciária da Papuda, onde seu pai ficou preso antes de ser internado no InCor de Brasília. “Hoje eu estou aqui, longe do meu pai, com o coração sangrando, no fundo do poço, o os senhores estarão entrando em seus consultórios certamente com a consciência muito tranquila. No entanto, apesar de ser difícil, eu acredito que a justiça, não a dos homens, não falha jamais, e que vocês um dia sentirão na pele o que é agir com falta de humanidade e sem um mínimo de vergonha na cara”, afirma o texto.
Leia a íntegra da nota: - Deve ser muito chato me conhecer nesse momento. Porque é muito chato ser eu mesma nesse momento. E porque sempre é melhor olhar para o lado do que parar e pensar no que fazer quando algo muito grave está acontecendo. Com a minha família, claro.
Finalmente o Joaquim Barbosa tem o que queria, um laudo médico, feito com meu pai já alimentado corretamente e medicado, e ao lado da família, dizendo que não, ele não tem nada grave. Ele quase morreu em julho, venceu os 10% de chances de sobreviver, teve uma dor que só o fazia pensar em morrer com tal de que ela se fosse e não, ele não tem nada grave. Meu pai teve vários episódios de pressão alta na prisão, comeu lixo e voltou com o sangue quase se esvaindo em uma hemorragia, mas sim, na prisão é possível que seja bem cuidado.
Agora eu me pergunto: SRS. MÉDICOS, OS SRS. ESTIVERAM NA PAPUDA? Com que autoridade os srs. sentem-se no direito de dizer que meu pai pode voltar para lá? Viram as condições oferecidas? Comeram a comida de lá? Foram ao banheiro de lá? Viram o ambulatório? Equipamentos de lá? Não precisam me responder. Hoje eu estou aqui, longe do meu pai, com o coração sangrando, no fundo do poço, o os senhores estarão entrando em seus consultórios certamente com a consciência muito tranquila.
No entanto, apesar de ser difícil, eu acredito que a justiça, não a dos homens, não falha jamais, e que vocês um dia sentirão na pele o que é agir com falta de humanidade e sem um mínimo de vergonha na cara.
TENHO VERGONHA DO MEU PAÍS, QUE DEIXA QUE SE CONDENE UMA PESSOA À PENA DE MORTE ENQUANTO SEU ÚNICO ERRO FOI NÃO TER MEDO DE LUTAR PELOS DEMAIS.
Fonte Agência Brasil

OPINIÃO DA REDAÇÃO DO SITE POLÍTICA SEM FRONTEIRA.  Jovem,  você não deveria ter vergonha do país em que você vive, você deveria sim, ter vergonha de alguns políticos corruptos que atuam no país; e pelo que me consta, seu pai foi condenado por corrupção. A questão é que vocês não estão acostumados com cumprimento da lei, sempre viveram acima do bem e do mal. Repito. - Dura lex sed lex, ( A lei é dura, mais é lei ) Se errou, se roubou, se matou, se cometeu falta grave, deve ir para cadeia sim, independente do status social, ou sigla partidária. E de mais a mais, nesse episódio, (Mensalão) os menos culpados são os Médicos e os juízes do STF (os quais a senhora se refere). Eles apenas tiveram a hombridade moral de fazer cumprir o que determina as leis do país, que por ironia do destino, foram feitas pelos políticos.
Redator Nelson Dantas

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