Parece que melhor mesmo é se
calar. Pelo menos é assim que o governador Jaques Wagner tem tratado o assunto
Fátima Mendonça x cargo no TJ-Ba. No último fim de semana, a situação da
primeira dama do Estado da Bahia, que possui um cargo de servidora pública no
Tribunal de Justiça com um salário de quase R$ 14 mil,
veio à tona como um desagrado para o petista e uma arma da oposição para
rebater o chefe do Governo.
De acordo com o colunista Claudio
Humberto, do site Diário do Poder, Wagner tenta retirar da pauta do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) o processo contra a mulher, que está no cargo sem ter
feito concurso público. Enfermeira de profissão, Fátima teve a petição para se
tornar servidora estável aprovada pelo TJ-BA em apenas seis dias. Em inspeção
em julho, o CNJ identificou que a primeira-dama nunca pisou no tribunal e
acumula cargo de assessora de supervisão com outro de analista, no Executivo.
Com isso, a bancada da oposição
na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) entrou com pedido de informações ao
TJ sobre processo contra Fátima, para não deixar o caso passar em branco, sem
perder a oportunidade de alfinetar o governador. A reportagem do Bocão News entrou em
contato com o secretário de Comunicação do Estado, Robinson Almeida, que
preferiu não comentar o assunto. Já na manhã desta quarta-feira (27), durante o
2º Encontro Estudantil Todos Pela Escola, realizado na Arena Fonte Nova, o
repórter do Bocão News,
Alessandro Isabel, conseguiu tirar de Wagner respostas sobre um possível
troca-troca na pasta da Secretaria da Justiça Cidadania e Direitos Humanos
(SJCDH), envolvendo o atual gestor Almiro Sena e o vereador Edvaldo Brito.
Porém, quando o assunto foi Maria de Fátima Carneiro de Mendonça, o governador
olhou para um lado e para o outro e, no embalo das crianças que corriam em
direção à saída da Fonte Nova, Wagner escapuliu e sem dar tempo de ao menos
dizer 'não quero comentar', o petista saiu à francesa e levou consigo a
polêmica, calado.
Fonte Bocão
News
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