Entre
20 a 30 empresas que operavam com o BNB estão sendo fiscalizadas pela auditoria
interna da instituição financeira dentro do processo que apura a concessão de
empréstimos de forma fraudulenta. O Banco tenta também recuperar, na Justiça, os
capitais referentes aos financiamentos. A maior parte das operações em análise
foi concedida em valores inferiores à alçada da Superintendência Estadual do BNB
no Ceará – R$ 3 milhões – pois 5 empresas receberam recursos com totais de R$
2.908,776, R$ 2.992.375, R$ 2.955.000, R$ 2.959.699 e R$ 2.568.814, sem
despertar a atenção porque não chegava ao teto. O presidente interino do BNB,
Paulo Sérgio Ferraro, que acumula o cargo com
a Diretoria de Negócios, ao fim da auditoria encaminhará o resultado das
apurações, se confirmadas as irregularidades, aos comitês de avaliação do Banco
a fim de decidir sobre a punição dos culpados. Uma cópia caberá à Controladoria
Geral da União e ao Tribunal de Contas da União. Por enquanto, apenas um Gerente
de Negócios da Agência BNB Centro, em Fortaleza, foi demitido, mas alguns estão
afastados, porém seus nomes ainda permanecem em sigilo até o fim das apurações.
Pelo que se sabe, algumas das empresas investigadas são controladas por um único
dono e o montante de recursos liberados também não foi revelado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário