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sábado, 19 de julho de 2014

Temperatura sobe no TJ-BA e expõe guerra interna na cúpula do Judiciário baiano

A temperatura subiu, ontem, no Tribunal de Justiça da Bahia e expôs a existência de uma guerra interna entre integrantes da  cúpula do Judiciário estadual. Logo após a abertura da sessão do Pleno do TJ, a desembargadora Rosita Falcão pediu a palavra e, durante cerca de dez minutos, acionou a metralhadora verbal na direção do presidente da Corte, Eserval Rocha. Atribuiu a ele a autoria de denúncias anônimas contra ela no Conselho Nacional de Justiça e, de maneira indireta, acusou o colega de perseguição motivada por um ódio aberto. “Não é de hoje que o senhor presidente refere-se a mim como alguém que pretende atrapalhar a sua gestão”, disparou Rosita, para espanto dos magistrados, servidores e advogados presentes.
Toga apertada
Em meio ao mal-estar que tomou conta do Plenário do TJ, Rosita Falcão disse ter encontrado as digitais de Eserval Rocha no protocolo de  duas denúncias contra ela no CNJ. De acordo com a desembargadora, em ambas ela foi acusada de favorecer marido, filhos e irmãos, todos advogados, em processos julgados no tribunal. “Me pergunto quantas denúncias anônimas não foram feitas ao CNJ enfraquecendo essa casa”, declarou.
Modo de espera
Aplaudida por advogados instalados na galeria do plenário, Rosita Falcão afirmou ainda que as denúncias foram motivadas por críticas feitas por ela à criação da Câmara Especial do Oeste da Bahia. Ao longo do pronunciamento da desembargadora, Eserval Rocha permaneceu em silêncio e deu prosseguimento aos trabalhos na Corte sem esboçar reação. Também não fez qualquer comentário sobre o episódio após a sessão.
Fonte: Correio da Bahia

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