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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Eleições terão mais de 200 candidatos sem ensino básico


  • Fábio Rodrigues Pozzebom | Ag. Brasil | 20.02.2013
    A exemplo do deputado federal Tiririca (PR-SP), que concorre à reeleição, outros 253 candidatos nas eleições deste ano declararam saber apenas ler e escrever - ou seja, que não completaram nem sequer o ensino fundamental.

O número representa 1,02% do total de 24.899 candidatos à Presidência da República, governos estaduais, Senado, Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas. Em 2010, a votação de Tiririca foi a maior do país: 1,3 milhão de votos.

Eleito a partir de uma campanha baseada no humor, ele provocou polêmica ao divulgar sua candidatura usando o bordão "pior que está não fica", numa referência à imagem do Congresso.

Também precisou lidar com a suspeita de que seria analfabeto, condição vetada a candidatos. Depois de eleito, foi submetido a um teste de alfabetização no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo e passou. No ano em que Tiririca foi eleito, 132 (0,586%) dos 22.538 candidatos declararam saber apenas ler e escrever. Os analfabetos são considerados inelegíveis no Brasil. Para disputar um cargo eletivo, é preciso pelo menos saber ler e escrever.

De acordo com as estatísticas do TSE, o maior percentual de candidatos nessa condição está entre postulantes a deputado estadual: 182 (1,12%) dos 16.235 homens e mulheres que concorrem às Assembleias Legislativas apenas leem e escrevem.

Fonte: A Tarde

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