Relatórios elaborados por técnicos do Tribunal de Contas da
União (TCU) recomendam que diretores da Petrobrás envolvidos na compra
da refinaria de Pasadena, nos EUA, devolvam aos cofres públicos até US$
873 milhões. Um dos pareceres chega a responsabilizar a presidente Dilma
Rousseff no negócio por “ato de gestão ilegítimo e antieconômico”, além
de “omissão” e “exercício inadequado do dever de diligência”. Em 2006,
quando a primeira metade da refinaria foi comprada, Dilma era ministra
da Casa Civil do governo Luiz Inácio Lula da Silva e presidente do
Conselho de Administração da Petrobrás. Em um outro parecer, porém, o
diretor da 1ª Diretoria Técnica da Secex Estatais, Bruno Lima Caldeira
de Andrada, sugere a exclusão da presidente e dos demais integrantes do
Conselho do rol de possíveis responsáveis. O argumento é o mesmo
utilizado por Dilma quando tentou justificar o fato de ter aprovado a
compra de 50% da refinaria em nota enviada ao Estado em 18 de março
deste ano: ela tomou a decisão com base em um parecer técnico “falho” e
“incompleto”, pois não citava cláusulas consideradas prejudiciais à
Petrobrás na sociedade com a empresa belga Astra Oil.
Fábio Fabrini e Fábio Brandt Agência Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário