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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Expectativa é de que Jaques Wagner seja um dos ministros fortes de Dilma


Após passar alguns dias na Europa, descansando da maratona eleitoral que o colocou em alta cota da política nacional, o governador Jaques Wagner (PT) ganhou novo fôlego para cumprir uma extensa agenda institucional e começar a refletir sobre o seu destino a partir de janeiro.
Em fase de despedida do governo, o petista amarra as últimas decisões, com cortes de gastos na máquina, já visando o que deixará para seu sucessor, Rui Costa (PT). Wagner ainda aguarda uma conversa com a presidente da República Dilma Rousseff (PT), que está na Austrália, no encontro da cúpula do G20.  Na próxima terça-feira, ele deve embarcar para Brasília, mas ainda não se sabe se encontrará com a presidente.
Mas é certo que Wagner deve ser chamado para um bate-papo, quando a presidente retornar do compromisso internacional. As reuniões do G20 acontecem até domingo, portanto é possível que na segunda-feira a chefe nacional já esteja no Brasil.
Dilma tem tarefas complexas ao chegar ao solo brasileiro, quando tratará de arrumar a casa, diante das sequentes e previstas demissões nos Ministérios, nos últimos dias, o que abre espaço para que ela reajuste as questões políticas e econômicas, dando nova cara à gestão. Quinze colocaram os cargos à disposição.
 Consta que Wagner pode ser um dos elos influenciáveis na parte política. O governador da Bahia já foi ministro de Relações Institucionais do governo Lula, contudo, nos bastidores, fala-se em um lugar de peso mais estratégico no Executivo.
Como se sabe, ele foi um dos nomes mais influentes da campanha pela reeleição de Dilma e com isso, os rumores são crescentes de que deve se preparar para assumir um cargo central no segundo mandato.
Em meio às especulações, aponta-se um espaço nobre na Esplanada dos Ministérios, diante da confiança consolidada.
Ele já foi cogitado para a Secretaria da Fazenda, fato que o mesmo tratou de descartar; Casa Civil, onde haveria uma disputa, já que Aloízio Mercadante desejaria ficar nesse lugar. Consta ainda outra pasta, a de Minas e Energia, hoje com o PMDB, e ainda a de Desenvolvimento.
Nos bastidores se fala que o grande desejo de Wagner seria se afastar por um tempo de funções de grande rotina, como a de um ministro, cumprindo a promessa de mais descanso que teria feito à primeira-dama Fátima Mendonça. Entretanto, o próprio já deu a entender que será convidado por Dilma, e que exercerá o que ela pedir.  Interlocutores do governo dizem que ainda não há nada certo quanto a essa questão e que o governador aguarda sem ansiedade, o que seria característico ao seu estilo. Foi assim em todas as negociações, até mesmo com a condução do processo eleitoral, até mesmo quando o seu candidato estava em baixa nas pesquisas.
O governador ontem voltou à praia de Inema, onde Dilma passou uns dias, após as eleições. Dessa vez, foi para participar da cerimônia de abertura do Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas. Depois teria passado a tarde despachando na Governadoria.
Hoje, Wagner segue para o interior baiano. Às 9h, vai fazer a entrega de transportes escolares em Caculé e tratores para o trabalho de mecanização agrícola, em ações da agricultura familiar. Depois, ele segue para o município de Pindaí, também no sudoeste, onde vistoria obras como a construção de uma grande praça.
A assessoria do governador confirmou a intensa agenda de trabalho, com audiências na Governadoria hoje, depois das visitas às cidades do interior. Ainda não se sabe quais as atividades de sábado, dia em que o governador eleito Rui Costa (PT) retorna de viagem.

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