As declarações do governador Rui Costa (PT) indicando que pode fazer mudanças no governo neste início de ano geraram fortes especulações em torno da substituição de alguns nomes do secretariado. A mais forte delas diz respeito à saída do secretário estadual de Educação, Osvaldo Barreto, cuja troca é considerada certa desde o ano passado, conforme antecipado por este Política Livre.
As especulações envolvem, no entanto, outros nomes. O secretário estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Carlos Martins, por exemplo, é dado como carta fora do baralho porque sua candidatura à Prefeitura de Candeias está praticamente selada. Outro que se comenta que pode deixar o governo é Edelvino Góes, atual titular da secretaria estadual de Administração.
Depois de um ano de trabalho, seu desempenho é criticado internamente na administração tanto em sua pasta como em outras. Os mais incisivos acusam Góes de ter cometido um pecado capital: ter ficado sob a órbita exclusiva do antecessor, Manoel Vitório, atual secretário da Fazenda. Para ilustrar o que dizem, alguns chegam a ironizar, dizendo que, como secretário de Administração, Góes “é um ótimo chefe de Gabinete de Vitório”.
Outro que não anda bem na fita é Bruno Dauster, que comanda a Casa Civil. Em alguns setores da administração, chegam a chamá-lo de “O Confuso”, dados os desentendimentos que protagoniza com colegas, com os quais já entrou em vários atritos. Também alegam que o que funciona hoje na pasta é devido ao próprio governador, que a ocupou no governo do antecessor Jaques Wagner.
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