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sábado, 16 de agosto de 2014

PILOTO DE JATO QUE MORREU CAMPOS SE QUEIXAVA DE CANSAÇO


Cinco dias antes da tragédia com o jato no qual viajava o presidenciável Eduardo Campos, um dos pilotos que morreu, Marcos Martins, escreveu no Facebook que não estava tendo tempo para descansar, devido às viagens que vinha fazendo acompanhando as campanhas eleitorais. "Cansadaço, voar, voar e voar . E amanhã tem mais. Recife", postou no dia 8 de agosto. Antes, no dia 5 ele também se queixou: “Tempinho para dormir, a final isso não me pertence mais”.
 

O piloto se formou pela Universidade Paulista (UNIP) e fazia parte de um grupo de pilotos experientes. O outro piloto que morreu foi Geraldo Cunha. Ele dividia com Martins o comando da aeronave. A aeronave (aparelho Cessna, prefixo PRAFA) pertencia à empresa AF Andrade Empreendimentos e Participações Ltda.. Com apenas 350 horas de voo, estava com a manutenção em dia. A proprietária do avião, em dificuldades financeiras, colocou o avião à venda no começo do ano, sendo adquirido pela campanha de Eduardo Campos há três meses, quando passou a voar única e exclusivamente para o candidato do PSB a presidente. O Corpo de Bombeiros de São Paulo confirmou que pelo menos uma caixa-preta foi recuperada nos destroços da queda do avião. O equipamento foi recolhido juntamente com as turbinas da aeronave e entregue a equipes da Aeronáutica. O diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daielo, determinou abertura de inquérito para investigar o acidente. Cabe à PF a investigação de acidentes aéreos, sobre culpados pelo acidente, para eventuais indenizações. Outra investigação será feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Aeronáutica. A investigação pode levar meses.

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