Candidatos perdidos, salas inexistentes e falta de identificação de fiscais e coordenadores. Estas foram as principais causas do tumulto que aconteceu na tarde deste domingo, 17, na Escola de Engenharia Eletromecânica, no bairro de Nazaré, durante a aplicação das provas para o concurso do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
O início da avaliação, que iria selecionar estagiários para o TJ-BA, estava marcado para as 14h, mas os portões foram abertos às 13h. Ao entrarem no local, os candidatos não acharam as salas que estavam designadas no cartão do processo seletivo e nem profissionais que pudessem ajudá-los a encontrar os destinos.
Uma das candidatas foi Patrícia Rocha, que entrou por volta de 13h30 e já encontrou o início da confusão, com pessoas perdidas que reclamavam da falta de sinalização. "Em um dos momentos, um homem mandou todos os alunos irem para o pátio. Depois, eles fecharam os portões e nos trancaram lá dentro, ninguém entrava nem saía do local. Além da falta de estrutura, foi uma falta de respeito com a gente, que teve o direito de ir e vir cerceado", denuncia.
A manifestação inicialmente pacífica se transformou em confusão quando os candidatos tentaram invadir algumas salas, onde alguns deles já estavam realizando o processo seletivo, com a intenção de rasgar provas e quebrar janelas. "Liguei para a polícia duas vezes, porque depois de 30 minutos ela ainda não havia chegado, o que aconteceu somente às 14h40", relata Patrícia, que iria fazer a prova por experiência, pois já é formada em Direito.
Após a chegada da polícia, os candidatos foram liberados e a prova foi cancelada. A reportagem do Portal A TARDE tentou contato com a assessoria de imprensa do TJ-BA, mas não obteve êxito.
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