Total de visualizações de página

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

PR faz “corrente” contra ida de César Borges para Casa Civil

 

Na foto, João Bacelar aparece com o ministro Antonio Rodrigues: corrente contra César Borges na Casa Civil
O Ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, em telefonema ao presidente do PR na Bahia e deputado federal João Bacelar, nesta sexta-feira, foi categórico com relação à especulação de que o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, pode ser  substituído pelo ex-governador da Bahia e ex-senador César Borges, segundo informações que circulam na imprensa.
“Se ele entrar por uma porta, o PR sairá por outra”, enfatizou o ministro – que também é secretário-geral da agremiação. A relação entre Borges  - atualmente vice-presidente de Serviços e Infraestrutura do Banco do Brasil e um ex-republicano – e a cúpula nacional do PR deteriorou-se após a ala ligada ao atual ministro exigir sua demissão do Ministério dos Transportes como condição para apoiar a reeleição de Dilma.
O PR também cassou os poderes de Borges no diretório regional baiano, onde foi impedido até mesmo de negociar alianças eleitorais. Agora, a maioria do partido está decidida a sair da base de sustentação do governo, caso ele substitua Aloízio Mercadante, disse Antonio Carlos Rodrigues. Com 34 deputados federais e quatro senadores, o PR pode fazer diferença e ser o fiel da balança em votações no Congresso, principalment, neste momento de crise em que se discute o retorno da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira),  extinta em 2007 pelo Senado.
Para o deputado federal João Bacelar – que também não gostou de ver o nome de Borges cogitado para substituir Mercadante – o Planalto teme o “efeito cascata” das reclamações, já que o PMDB declarou estar em queda de braço com o PT. “Com ele (Borges) no Ministério nossas insatisfações crescerão ainda mais. Mesmo com vários entraves estamos discutindo cautelosamente e diariamente o retorno da CPMF. A base governista precisa se articular mais. São  necessários, no mínimo, 308 votos favoráveis, do total de 513″, afiançou. 
O presidente do PR na Bahia ainda enfatizou que o nome que deixou de ser lembrado, mas que é plenamente aceito nos meios políticos é do ex-governador da Bahia e Ministro da Defesa, Jaques Wagner. “É um nome de peso e tem o traquejo político”, concluiu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário