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quarta-feira, 28 de setembro de 2016
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Veja quantos prefeitos os principais partidos devem eleger
Marcelo Nilo e Otto Alencar devem ser os campeões na eleição de prefeitos nestas eleições
As primeiras projeções sobre a performance dos partidos nestas eleições municipais apontam para a liderança do PSD, do senador Otto Alencar, com o maior número de prefeitos a serem eleitos no próximo domingo. Pelos cálculos de políticos e partidos, a agremiação do senador deve eleger pelo menos 100 prefeitos entre os 415 municípios baianos. Desse número, metade seria de candidatos diretamente ligados a Otto, o que deve transformar o senador no campeão da eleição municipal no Estado. Depois do PSD, o partido que mais deve conquistar prefeituras é o PT, que ocupa o governo do Estado, e deve eleger 60 prefeitos. Abaixo dele, vêm o PMDB, do ministro Geddel Vieira Lima (Articulação Política), e o PP, comandado pelo vice-governador João Leão e o conselheiro Mário Negromonte, que devem fazer, cada, 50 prefeitos. Assim como Otto, outro que deve emergir como força política individual nestas eleições é o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo. Apesar de estar no PSL, pode eleger até 40 prefeitos espalhados por várias legendas, dez prefeituras a mais do que o PSDB, que deve garantir aproximadamente 30 Prefeituras. O DEM, cuja estrela estadual é o prefeito de Salvador, ACM Neto, favorito à reeleição, deve eleger 40 prefeituras. O PCdoB, que disputa a Prefeitura de Salvador com a deputada federal Alice Portugal, deve cravar 15 prefeitos, o PTN, do deputado federal João Carlos Bacelar, pode conquistar 10 municípios e o PR, do deputado federal José Carlos Araújo, 15.
Veja abaixo projeção estimada de prefeitos eleitos por legenda:
PSD – 100
PT – 60
PMDB- 50
PP – 50
Marcelo Nilo – 40
PSDB – 30
DEM – 40
PCdoB – 15
PTN – 10
PR – 20
PT – 60
PMDB- 50
PP – 50
Marcelo Nilo – 40
PSDB – 30
DEM – 40
PCdoB – 15
PTN – 10
PR – 20
STF - Paternidade socioafetiva não exime de responsabilidade o pai biológico
Publicado em 22/09/2016
Em sessão nesta quarta-feira (21), o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que a existência de paternidade socioafetiva não exime de responsabilidade o pai biológico. Por maioria de votos, os ministros negaram provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 898060, com repercussão geral reconhecida, em que um pai biológico recorria contra acórdão que estabeleceu sua paternidade, com efeitos patrimoniais, independentemente do vínculo com o pai socioafetivo.
Relator O relator do RE 898060, ministro Luiz Fux, considerou que o princípio da paternidade responsável impõe que, tanto vínculos de filiação construídos pela relação afetiva entre os envolvidos, quanto aqueles originados da ascendência biológica, devem ser acolhidos pela legislação. Segundo ele, não há impedimento do reconhecimento simultâneo de ambas as formas de paternidade – socioafetiva ou biológica –, desde que este seja o interesse do filho. Para o ministro, o reconhecimento pelo ordenamento jurídico de modelos familiares diversos da concepção tradicional, não autoriza decidir entre a filiação afetiva e a biológica quando o melhor interesse do descendente for o reconhecimento jurídico de ambos os vínculos. “Do contrário, estar-se-ia transformando o ser humano em mero instrumento de aplicação dos esquadros determinados pelos legisladores. É o direito que deve servir à pessoa, não o contrário”, salientou o ministro em seu voto (leia a íntegra). O relator destacou que, no Código Civil de 1916, o conceito de família era centrado no instituto do casamento com a "distinção odiosa” entre filhos legítimos, legitimados e ilegítimos, com a filiação sendo baseada na rígida presunção de paternidade do marido. Segundo ele, o paradigma não era o afeto entre familiares ou a origem biológica, mas apenas a centralidade do casamento. Porém, com a evolução no campo das relações de familiares, e a aceitação de novas formas de união, o eixo central da disciplina da filiação se deslocou do Código Civil para a Constituição Federal. “A partir da Carta de 1988, exige-se uma inversão de finalidades no campo civilístico: o regramento legal passa a ter de se adequar às peculiaridades e demandas dos variados relacionamentos interpessoais, em vez de impor uma moldura estática baseada no casamento entre homem e mulher”, argumenta o relator. No caso concreto, o relator negou provimento ao recurso e propôs a fixação da seguinte tese de repercussão geral: “A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem biológica, salvo nos casos de aferição judicial do abandono afetivo voluntário e inescusável dos filhos em relação aos pais”. Partes Da tribuna, a representante do pai biológico sustentou que a preponderância da paternidade socioafetiva sobre a biológica não representa fuga de responsabilidade, mas sim impede que a conveniência de um indivíduo, seja o filho ou o pai, opte pelo reconhecimento ou não da paternidade apenas em razão de possíveis efeitos materiais que seriam gerados. Defendeu que fosse mantido apenas vínculo biológico sem reconhecimento da paternidade, portanto, sem efeitos patrimoniais, pois a própria filha afirmou que não pretendia desfazer os vínculos com o pai socioafetivo. Atuando na ação na qualidade de amicus curiae (amigo da corte), o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) sustentou que a igualdade de filiação – a distinção entre filhos legítimos e ilegítimos – deixou de existir com a Constituição de 1988. O instituto defende que as paternidades, socioafetiva e biológica, sejam reconhecidas como jurídicas em condições de igualdade material, sem hierarquia, em princípio, nos casos em que ambas apresentem vínculos socioafetivos relevantes. Considera, ainda, que o reconhecimento jurídico da parentalidade socioafetiva, consolidada na convivência familiar duradoura, não pode ser impugnada com fundamento exclusivo na origem biológica. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se manifestou no sentido de que não é possível fixar em abstrato a prevalência entre a paternidade biológica e a socioafetiva, pois os princípios do melhor interesse da criança e da autodeterminação do sujeito reclamam a referência a dados concretos acerca de qual vínculo deve prevalecer. No entendimento do procurador-geral, é possível ao filho obter, a qualquer tempo, o reconhecimento da paternidade biológica, com todos os consectários legais. Considera, ainda, que é possível o reconhecimento jurídico da existência de mais de um vínculo parental em relação a um mesmo sujeito, pois a Constituição não admite restrições injustificadas à proteção dos diversos modelos familiares. Segundo ele, a análise deve ser realizada em cada caso concreto para verificar se estão presentes elementos para a coexistência dos vínculos ou para a prevalência de um deles. |
Divulgadas 16 teses consolidadas no tribunal sobre união estável
Publicado em 21/09/2016
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